– Sou casado há 4 anos, mas eu e minha esposa brigamos todos os dias. Tudo é motivo para brigar, o que me deixa fraco na fé e pensando em me separar. O que faço? Irmão Carlos Eduardo – RJ
As brigas são uma das principais causas que levam casamentos ao fracasso. Discutir todos os dias gera desconforto, mata o amor desperta o ódio. A contenda é uma arma que Satanás usa para destruir os relacionamentos e roubar a felicidade dos casais. Brigas devem e podem ser combatidas através dos ensinamentos deixados na Bíblia Sagrada.
O primeiro passo para combater as brigas é vigiar. "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca." (Mateus 26:41) Esteja atento ao comportamento de sua esposa. Observe o que a deixa irritada e evite aborrecê-la. Demonstre, com palavras e ações, que as brigas o incomodam e que você está disposto a evitá-las.
Outro conselho bíblico é: ouça antes de falar e antes de irar-se. "Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar." (Tiago 1:19). Procure entender a forma de pensar e sentir de sua esposa, escute tudo o que ela tem a dizer. E só depois de ela expor seu ponto de vista mostre o seu. Assim, vocês estarão substituindo as brigas pelo diálogo.
No diálogo há uma busca pela compreensão, pelo acordo, pela reconciliação, e os dois saem ganhando. Já nas discussões, cada um quer defender o seu parecer, quando trocam-se ofensas, xingamentos e palavras que ferem a cumplicidade e o companheirismo. No final, os dois perdem e saem magoados e infelizes.
O dito popular é certo: "quando um não quer, dois não brigam". Fuja desta armadilha; não brigue, converse. Antes de fazer uma crítica por algo que a sua esposa tenha feito, elogie as coisas boas. Diga que a ama, que gosta de estar ao seu lado e que a sua "reclamação" tem por objetivo melhorar o relacionamento.
Caro irmão, o divórcio para o cristão não é uma alternativa. É uma saída de emergência, que só deve ser usada em casos extremos. Ele traz conseqüências espirituais, físicas, materiais e emocionais. Pratique o cristianismo dentro de seu casamento, ore, perdoe, compreenda, ame, converse e não dê espaço para o ódio, a ira e as armas satânicas destruírem aquilo que Deus uniu.
"O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta." (I Corintios 13:4-7)



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